segunda-feira, 14 de julho de 2008

A segunda fase do modernismo- a prosa e a poesia

O período de 1930 a 1945 registrou a estréia de alguns dos nomes mais significativos do romance brasileiro. Refletindo o mesmo momento histórico(02) e apresentando as mesmas preocupações dos poetas da década de 30 (Murilo Mendes, Jorge de Lima, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes), a segunda fase do Modernismo apresenta autores como José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Mário Quintana, Jorge Amado e Érico Veríssimo, que produzem uma literatura de caráter mais construtivo, de maturidade, aproveitando as conquistas da geração de 1922 e sua prosa inovadora.

Efeitos da crise - Na década de 30, o país passava por grandes transformações, fortemente marcadas pela revolução de 30 e pelo questionamento das oligarquias tradicionais. Não havia como não sentir os efeitos da crise econômica mundial, os choques ideológicos que levavam a posições mais definidas e engajadas. Tudo isso, formou um campo propício ao desenvolvimento de um romance caracterizado pela denúncia social, verdadeiro documento da realidade brasileira, atingindo um elevado grau de tensão nas relações do indivíduo com o mundo. Nessa busca do homem brasileiro "espalhado nos mais distantes recantos de nossa terra", no dizer de José Lins do Rego, o regionalismo ganha uma importância até então não alcançada na literatura brasileira, levando ao extremo as relações do personagem com o meio natural e social. Destaque especial merecem os escritores nordestinos que vivenciam a passagem de um Nordeste medieval para uma nova realidade capitalista e imperialista.

E nesse aspecto, o baiano Jorge Amado é um dos melhores representantes do romance brasileiro, quando retrata o drama da economia cacaueira, desde a conquista e uso da terra até a passagem de seus produtos para as mãos dos exportadores.


Mas também não se pode esquecer de José Lins do Rego, com as suas regiões de cana, os banguês e os engenhos sendo devorados pelas modernas usinas.

O primeiro romance representativo do regionalismo nordestino, que teve seu ponto de partida no Manifesto Regionalista de 1926 (este manifesto, elaborado pelo Centro Regionalista do Nordeste, procura desenvolver o sentimento de unidade do Nordeste dentro dos novos valores modernistas. Propõe trabalhar em prol dos interesses da região nos seus aspectos diversos - sociais, econômicos e Culturais) foi "A bagaceira", de José Américo de Almeida, publicado em 1928. Verdadeiro marco na história literária do Brasil, sua importância deve-se mais à temática (a seca, os retirantes, o engenho), e ao caráter social do romance, do que aos valores estéticos.


quarta-feira, 9 de julho de 2008

A segunda fase do modernismo- a prosa e a poesia

Esse presente blog é um trabalho realizado pelos alunos do 3ºc que tem como disciplina a Língua Portuguesa,do Colégio Estadual Roberto Santos, de Campo Formoso -BA, que tem como objetivo expor seus conhecimentos sobre a 2ªfase do modernismo no Brasil-prosa e poesia.
Na década de 1930, enquanto o rádio estava se modernizando a comunicação de massa da época,encurtava a distância aproximando um país de ponta a ponta.Por meio da obra de autores como Rachel de Queiroz, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Érico Verrísimo, Dionélio Machado, desponta um Brasil com problemas comuns em quase todas as regiões: miséria, ignorância, homem disprotegido etc. Na mesma década, a poesia brasileira vivia uns dos melhores momentos, período de maturidade e alargamento dos modernistas da 1ºgeração. Para eles escreverem suas poesias eles não precisariam voltar ao Parnasianismo.